Liderança: Poder x Autoridade, uma briga de egos.

Liderar na igreja não é algo simples porque é diferente do mundo corporativo, principalmente por exigir do líder, habilidade especial para estimular e mobilizar pessoas a fazerem coisas de forma voluntária e mantê-las motivadas e vencendo seus consistentes motivos para desistir.

A forma como uma pessoa em posição de liderança exerce sua função é o que caracteriza seu estilo e define o nível de sucesso e a forma do alcance dos resultados. Elencamos adiante dois perfis de liderança que estão presentes na maioria das instituições e que sob essa ótica nos cabe refletir:

LIDERANÇA POR PODER:

É quando o poder exercido está no CARGO que o “líder” ocupa e não na pessoa. Os liderados o seguem por obrigação, medo ou interesse, ou simplesmente obedecem por pura auto-proteção, dependendo do nível de poder que tenha ou da posição que ocupa. Nesse estilo, os valores são deixados de lado, pessoas são levadas em segundo plano, a tensão é alta e o clima ruim. Pessoas que lideram dessa forma são egoístas, normalmente usam as pessoas de seu grupo para sua auto promoção e tentam captar os méritos do grupo para si. Valorizam muito sua posição e exigem até tratamento com destaque no nome de seu cargo, são frágeis e normalmente tem vulnerabilidade de caráter ou valores confusos. Outra característica desse perfil é tentar abafar qualquer pessoa que se destaca no seu grupo, para não ofuscar nem ameaçar sua posição.

Esse não é líder, é chefe!

LIDERANÇA POR AUTORIDADE:

É quando o poder emana da PESSOA que exerce o cargo. Os liderados o seguem porque vêem nele estatura suficiente para a função concluem ser digno da sua confiança e dedicação. Para este, as pessoas são importantes, são cuidadas e tratadas como partes do todo. O clima no grupo é ameno, os liderados amam estar ali e se dedicam pelo objetivo, não sentem-se descartáveis ou instrumento do processo, são respeitadas como pessoas e muito mais produtivas.

A conduta desse líder é sempre exemplar, faz questão de repassar e dividir qualquer mérito com seus liderados e dedica-se também a formar sucessores. Ele é maior que seu cargo e é mais apegado ao atingimento dos objetivos que a proteção de sua posição.

As funções de liderança não são algo a ser tratado com descaso de um simples preenchimento de cargos, é algo relevante para quem quer obter resultados, então sempre é hora de rever e avaliar os conceitos e os métodos utilizados e a forma mais fácil de se saber se acertou ou errou na escolha é uma só: Frutos! Líder bom produz resultados!

Pr. Eroni Fernandes

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