Igreja que perde jovens está trilhando o caminho de seu fim como instituição.

Os Sintomas de uma igreja que perde jovens, além do envelhecimento da membresia, é ter muitos jovens e adolescentes até os 18 anos, poucos entre 18 e 30 e alguns “solteirões” que continuam fazendo numero nas atividades dos jovens. Entenda-se jovens, não apenas pessoas solteiras e sim, todos aqueles em idade entre 16 e 30 anos, pelo menos.

Há muitas igrejas perdendo jovens por zelo excessivo pelo tradicionalismo, confusão entre doutrina, usos e costumes, falta de nexo com a vida na atualidade e principalmente por não ter um plano de ação inteligente para formá-los e retê-los em atividade na igreja. De modo algum defenderíamos infração a princípios doutrinários para isso, mas a Igreja que age minimamente assim está se colocando no caminho de morte da instituição. Jovem não é um problema, eles são igreja sem futuro!

Pastor que aceita como normal a evasão de jovens em defesa do tradicionalismo, contribui para a aceleração da morte institucional e age em prejuízo da igreja e dos propósitos do Reino de Deus ou no mínimo da sua instituição. Quem pensa ou age assim, precisa com urgência de uma releitura do que realmente é o evangelho, qual é o seu chamado ministerial e principalmente, qual é o papel da instituição igreja quanto à evangelização.

Obviamente o objetivo e a função de um pastor é batalhar incansavelmente pela transformação dos pecadores pelo evangelho independente da idade e de forma alguma pode ser aceitável para ele a saída de qualquer membro de sua igreja. Seu papel é arrebanhar e não espalhar.

Em Igrejas que há uma contínua evasão de jovens e isso é tido como normal pela liderança, sob o argumento que jovens são rebeldes mesmo e não querem servir a Deus, está claro que há algo muito errado e provavelmente há uma falta de sintonia com as gerações da atualidade, suas características, seus anseios e suas necessidades. Isso mais do que nunca é um sintoma fatal e o prejuízo será enorme em um futuro não muito distante, por isso, é bom a liderança entender que cada um está em sua posição para defender as causas do evangelho e conduzir as pessoas no caminho da salvação, não para preservar tradições.

Diminuição de jovens, envelhecimento da igreja e fortalecimento do tradicionalismo é como câncer em órgão vital: Só uma questão de tempo para haver morte, que no caso da Igreja, como instituição, pode ultrapassar até um século em seu processo minguatório, sumindo aos poucos, de forma imperceptível, tal como  como já ocorreu em muitas igrejas na Europa, vem acontecendo nos Estados Unidos e agora com sintomas aparecendo no Brasil, que se nada for feito para corrigir, dolorosamente um dia muitas portas se fecharão por falta de membresia. Apesar desse dia parecer distante, os culpados são aqueles que estão na liderança hoje, portanto mais que nunca, é necessário um esforço pastoral para a retenção sadia dos jovens na igreja, bem como de se ter uma linguagem atual, estrutura adequada, compreensão e apoio aos conflitos da atualidade para que todos indistintamente conheçam e vivam o evangelho de Cristo, que liberta e não a tradição de uma igreja ou a religião, que oprime e escraviza.

Pr. Eroni Fernandes

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