Quando a função pastoral é engolida pela necessidade de gerenciamento da instituição igreja!

Pastor foi chamado para ser PASTOR de ovelhas, não para ser gerente ou diretor da igreja como instituição.

O crescimento da igreja trouxe mazelas e transformou homens com grandes chamados para pastorear, em pessoas para dedicar-se ao gerenciamento de uma instituição para a qual não foram chamados e nem capacitados, resultando isso em perdas tanto para a igreja como organismo, quanto como instituição.

A igreja está perdendo ÓTIMOS PASTORES que estão se transformando em PÉSSIMOS GERENTES DE IGREJAS porque seu chamado é para ser pastor e não Gerente, diretor ou presidente. São vocações incompatíveis, porque a função de PASTOR se serve muito do CORAÇÃO, da sensibilidade humana, do amor cristão, já a de gerente usa o CÉREBRO e frieza e o calculismo para decidir e comportamentos nesse perfil são incompatíveis para a atividade pastoral simultânea e assim interferem e inviabilizam a plenitude da atividade pastoral.

Agindo como GERENTES, a “instituição” igreja se realça, o FOCO MUDA, membros passam a ser contribuintes os investimentos e ações são direcionadas para a estrutura, conforto, gestão e patrimônio e o resultado é que a igreja como “Organismo” e sua missão de evangelizar que deveria ser o foco, fica em segundo plano, vindo como futuro a ruína da própria instituição, que sem o organismo e sem foco na missão, definha até morrer.

Quando pastores se ocupam inconscientemente mais na função gerencial da instituição e não se atentam que não é esse seu chamado e vocação, o resultado natural é o acúmulo de atividades, a mistura de funções e a perda do foco da igreja e ficam praticamente sem tempo para dar atenção às causas pastorais e alguns até ficam inacessíveis para aqueles que necessitam ser pastoreados.

A postura e atuação como gerentes da instituição faz perder aos poucos a sensibilidade pastoral e enrijecendo sua conduta, tornando-os frios, inflexíveis, sem amor, sem tempo para as ovelhas e obreiros, porque a instituição e o materialismo os engoliu, os companheiros de ministério tornaram-se apenas subordinados, seu foco fica mais financeiro e patrimonial e assim, vê em cada pessoa, não uma ovelha a ser pastoreada ou uma alma para Cristo, mas um contribuinte para seus projetos.

O perigo de perder o rumo é que se perde o amor pastoral e ganha-se a frieza gerencial que sempre vem acompanhada da sede de poder, status e conforto e assim resta apenas a silhueta de um pastor acompanhando um homem que gerencia uma igreja, ocupa o púlpito, a posição de pastor, mas há muito está fora de sua vocação e sua função.

Quanto se chega nessa condição as portas estão abertas para que um pastor chamado para produzir para o Reino de Deus possa gradativa e silenciosamente ser inutilizado pelo inimigo na função que foi chamado por Deus.

São tempos reflexão, autocrítica e rápida mudança e ajuste de foco.

Pr. Eroni Fernandes

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