Pregação não é exibição, grito nem lero lero, é conteúdo da Palavra de Deus!

Hoje as pessoas querem conteúdo na pregação, algo que seja evangelho de verdade e gere resultados práticos em suas vidas ou que encontrem consistência no argumento do pregador.

Acabou a época que se tinha uma platéia que simplesmente concordava com tudo que se falava e fazia nos púlpitos. Quem quer ocupar um púlpito, além de toda preparação espiritual que sempre foi necessária, precisa também trazer conteúdo consistente, relevante e renovado para entregar ao rebanho.

Não é só na pregação, o público é exigente em tudo, aquela população simplória e concordante inveterada não existe mais, as pessoas hoje, evaporam rapidamente a luz de qualquer sinal de desnutrição da palavra e de razoabilidade no conteúdo pregado.

Para termos clareza, vejamos algumas formas comuns de tentativas de se criar artificialidade para tentar iludir o rebanho dando-lhe pasto seco.

  • Prática contumaz e sem sentido bíblico ou lúdico de se tentar fazer as pessoas se movimentarem, tocar no irmão do lado, falar isso, levantar a mão, etc.
  • Entonação de voz fora da naturalidade da pessoa, forjando um personagem quase que fictício ao pregar;
  • Cenas teatralizadas sob pulpitos com objetos tipo as famosas toalhinhas, lenços, aproximação repentina do microfone á boca para causar impacto sonoro, etc.
  • Exibicionismos egoístas e cansativos, tais como uso de exagerado termos em grego e hebraico, detalhamentos geográficos se forma exibicionista, citações em excesso de versículos bíblicos para mostrar habilidade mental, etc;
  • Uso de técnicas de domínio de auditório e manipulação de público que descaradamente tentam manipular a emoção das pessoas;
  • Mensagens recheadas de termos difíceis e de exibicionismos teológicos;
  • Defesa incessante de usos e costumes em lugar de conteúdo bíblico;
  • Tratamentos deselegantes, agressivos ou pejorativo a visitantes ou outras práticas religiosas, confundidos com autoridade e a verdade do evangelho;
  • Demasia de gracinhas e historias e pouco conteúdo bíblico;
  • Exagero de promessas de bênçãos como se o púlpito fosse um balcão de distribuição de benesses;

Enfim, práticas similares a estas já cansaram as pessoas que buscam consistência e relevância na mensagem. O público que se deixava dominar por coisas assim já não existe mais, embora ainda isso não pareça ter sido percebido por muitos pregadores e até mesmo por igrejas que lhes dão espaço.

É hora de nos atermos ao cuidado de sempre dispor conteúdo que represente algo nutritivo ao rebanho, para que todos possam estar nutridos e com forças para vencer esse mundo tão perverso.

Nesse momento de sequidão espiritual e frieza humana, acabou o tempo que se usava artifícios para pregar e enganar o rebanho. Não adianta mais tentar colocar óculos verde para ovelha comer pasto seco, precisa nutri-las com conteúdo sério, verdadeiro e relevante, senão elas se vão em busca de algo melhor e mais relevante.

Pr. Eroni Fernandes

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