Está cheio de Laodicéias “se achando” Pentecostal!

Laodicéia não era uma igreja má e pecaminosa, seu “pecado” era a mornidão espiritual, o que é a característica de muitas igrejas que se dizem pentecostal hoje!

Laodicéia na bíblia até parece um palavrão ofensivo pelas características da carta a essa igreja que está em Apocalipse 3, mas as pessoas não se detem a avaliar que o problema dessa igreja que causou náuseas no Senhor era justamente ser muito parecida com algumas igrejas de hoje!

Ao analisarmos o conjunto das cartas é facil notar que dentre as outras igrejas, tinham aquelas que adoravam outros Deuses, praticavam imoralidades sexuais, perderam o primeiro amor, apegaram-se a falsos ensinos, doutrinas falsas, e mais um conjunto de repreesões duras, que ao olhar de hoje seriam muito mais graves que o dito a Laodicéia e que da para se entender, que eram igrejas sem doutrina e sem ortodoxia, coisas que claramente não se vê na carta  à igreja de Laodicéia.

O conteúdo da carta a Laodicéia, sob o dito às outras,  nos leva a inferir, que Laodicéia era uma igreja que tinha doutrina, não adorava falsos Deuses, não tinha falsos líderes, nem desvios morais, era uma igreja próspera, enfim tinha apenas um problema: Mornidão espiritual, e isso que causava náuseas no Senhor e que foi a razão da dura repreensão, que até estigmatizou essa igreja como símbolo de uma igreja perdida!

O que seria, sob essa ótica, uma igreja com características de Laodicéia nos dias de hoje?

– Uma igreja ortodoxa, zelosa pelas suas doutrinas fundamentais, suas tradições, mas sem foco em evangelização de impacto na sua cidade, de forma que torna-se neutra para aqueles que não a frequentam;

– Uma igreja próspera, presente politicamente, representativa na comunidade como instituição, mas neutra no seu papel de sal da terra e luz do mundo, apenas é uma igreja que tem conceito social e comunitário, mas não é uma combatente do pecado como deveria ser;

– Uma igreja cujas lideranças tanto locais, como regionais e nacionais já não tem mais a envergadura espiritual de seus antepassados que fizeram a história da igreja. Suas preocupações já são mais com status, posição, poder, corporativismo e até com as benesses políticas, sociais e financeiras das posicões que ocupam;

– Seus líderes são prestigiados, honrados e dedicam-se muito a organização, tem muitos obreiros, obras e tarefas diárias, mas falta-lhes tempo na presença do Senhor e aprimoramento espiritual para nutrir a igreja e mantê-la em fervor espiritual e frutífera em sua missão;

– Seus obreiros estão preocupados com o “emprego”, ganhos e posições e submetem-se à conivência e letargia para não ter perdas pessoais enquanto sofrem por dentro, adoecem, mas se acovardam na comodidade institucional e na anestesia de seu amor pelas almas e seu chamado;

– Igreja que anda no “piloto automático”, rem um agigantamento da instituição, muitas lideranças constituídas, muitos departamentos, funciona bem, mas morna nos frutos produzidos;

– Uma igreja sem frutos relevantes, crescimento pífio, evasão de jovens,  poucas conversões e praticamente nenhum projeto de impacto evangelístico;

– Ativismo religioso, agenda cheia, campanhas, muito movimento, mas pouca revelação e muito comodismo com a situação: O mundo jaz no maligno é o seu tema de consolo;

– Investe seus recursos até agressivamente em coisas que demonstram sua prosperidade e sua  pujança material, mas é morna ao investir no foco de sua missão;

– Já entrou em processo minguante, mas está cega e insensível a isso, envolvida em ativismos e achando que isso é ser uma igreja!

– Uma igreja que se suas instalações se evaporassem do local, apenas seus frequentadores sentiriam sua falta. Igreja sem relevância para sua comunidade.

Enfim, ser morno é não fazer diferença, não ser relevante! 

Ser Laodicéia nos dias de hoje é  cumprir bem seu papel institucional mas estar adaptada e confortável em seu  ambiente, tal qual a conhecida ilustração do sapo que se colocado em água morna e aquecida gradualmente, morre cozido sem reagir a alteração do seu ambiente;

É hora de reagirmos e voltar ao primeiro amor,  reativar o fervor que fez com que o evangelho causasse impacto na construcão de nosso país e ainda sendo um exportador de missionários para levar a mensagem do evangelho a todo o mundo!

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Pr. Eroni Fernandes

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