Pode a Denominação trabalhar contra os propósitos de Cristo?

É possível sim que uma denominação que serve a Cristo faça coisas em seu dia a dia que de mesmo de forma inconsciente, por falta de vigilância da liderança, servem mais ao interesse do inimigo que ao de Cristo.

Para afirmar isso, consideramos que o inimigo, astuto, aproveita-se não só do que se possa FAZER errado, mas também daquilo que a denominação NÃO FAZ, ou deixa se fazer mesmo sendo sua obrigação e sua missão fazer.

Vejamos 12 Situações que a igreja pode estar servindo mais aos interesses do inimigo que ao de Cristo:

  1. Deixar o ensino e a pregação contra o pecado em segundo plano, reduzindo indiretamente a importância do sacrifício de Cristo e da Salvação para pregar temas mais sutis e permitir que a consciência das pessoas gradativamente aceitem o pecado como normalidade;
  2. Tornar-se uma Endoigreja, voltando-se para dentro si mesmo, com alto índice de ativismo e poucos frutos, deixando de ser um agente eficaz do evangelho na comunidade em que está inserida;
  3. Promover sistematicamente eventos e festas que produzem movimento, exibicionismos, consomem recursos mas não dão frutos para a missão da igreja e ainda produz engano nas pessoas por acharem que isso é o “tudo” em servir a Deus;
  4. Direcionar sistematicamente os recursos de dízimos e ofertas para investimentos em prédios, bens, carros, conforto, etc., minguando recursos para o evangelismo enfraquecendo a missão principal da igreja, que para acontecer, precisa que pessoas abnegadas façam promoções, cantinas e bazares para arrecadar minguados fundos e produza a falsa sensação do dever cumprido.
  5. Usar, investir e gastar o dinheiro da igreja em quaisquer outras coisas que não é sua missão principal em prejuízo da expansão do Reino de Deus;
  6. Promover mais campanhas de bênçãos e prosperidade que de oração e evangelismo, desvirtuando os pilares de fortalecimento espiritual da igreja, apenas para atrair as pessoas e ter números vultosos de membresia mas sem as virtudes mínimas do cristianismo;
  7. Ensinar prosperidade incentivando indiretamente as pessoas a elevarem a importância do dinheiro em suas vidas a um status de potestade que competirá com Deus em seus corações, justamente o que Jesus combateu dizendo: “Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro;”
  8. Reduzir Deus em um ídolo, só parecido com ele, falando e pregando muito mais o que ele faz do que o que ele é, como se fosse um mero garçom de bênçãos e favores para dar boa vida às pessoas;
  9. Subjugar as pessoas a extremismos da tradição, dos costumes e convicções pessoais da liderança, de forma que o fardo torne-se insuportável e elas se afastem de Cristo pelo peso da denominação ou percam a alegria do alívio do fardo que o evangelho proporciona;
  10. Não investir, cuidar e nem zelar com vigor de crianças e jovens que além de ganhá-los para Cristo, serão as gerações que serão os agentes do futuro e da perpetuidade da igreja como agente do Reino enquanto estiver aqui neste mundo;
  11. Permitir que obreiros e pessoas não produtivas (em plena idade produtiva) sejam pagos pela igreja e não tenham nenhuma obrigação de produzir resultados e ainda ocupem o lugar de quem produz
  12. Praticar nepotismo ministerial para favorecer pessoas próximas à liderança e dar oportunidades sem critério para obreiros e pastores que “estragam” igrejas, transferindo-os para fazer o mesmo em outras e assim aumentar o numero de pessoas que se afastam de Cristo por atitudes inadequadas de pastoreamento;

Não são apenas estas, existem muitas outras, mas o importante é atentarmos para quaisquer vestígios que possam levar a igreja como organização, a denominações e a religiosidade inconscientemente produzirem contra a verdadeira igreja de Cristo.

Pr. Eroni Fernandes

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