Muitos são prisioneiros do sistema religioso e acham que isso é ser Cristão

Aprisionamento é viver em um local ou situação que se anseia sair mas não pode, ou estar fazendo, vivendo ou suportando algo que não gostaria ou mesmo nem pode expor suas idéias e suas verdadeiras dúvidas.

Neste contexto, ser preso a um sistema é ter algemas virtuais a algo que você não consegue se libertar por suas próprias forças ou devido a circunstâncias e conveniências que o rodeiam.

Considerando o exposto, podemos enumerar alguns exemplos dentro de sistemas religiosos que podem, ao julgamento de cada um, configurar situações assim:

  • Filhos que vivem uma vida religiosa sem a verdadeira conversão mas que também não conseguem se adaptar a ritos, costumes e hábitos inadequados para sua geração e por diversas circunstâncias, mesmo que infelizes são forçados a continuar;
  • Esposas que não suportam o fardo de usos e costumes da sua igreja, mas estão respeitando talvez a condição do esposo em uma atividade ministerial, ou as convicções dele, situações familiares, pessoais, etc., mas suas vidas não são prazeirosas em Cristo;
  • Obreiros que assumiram compromissos com líderes cujas práticas estão desenquadradas do bom senso bíblico e até ético da atualidade mas eles em obediência decidem permanecer em suas atividades mesmo que isso lhes exija negações impensáveis em uma vida fora desse sistema;
  • Obreiros que tem dependência econômica da instituição e que se submetem a condições extremas, mas obrigam-se a manter-se firmes porque muitas vezes já não tem mais alternativas profissionais para obter o rendimento e o status que tem na igreja;
  • Pessoas que são interesseiras na carreira ministerial ou perspectivas de vida dentro do sistema da instituição e por isso submetem-se a si e seus familiares a situações contra sua vontade e até convicções em busca de suas aspirações;
  • Pessoas que acham que conhecem a Cristo mas só experimentaram o fardo da religião e estão no limiar de sua suportação, achando que isso é sofrer por Cristo, mas pensam rotineiramente em desistir, mas acham e até lhe ensinam que isso é tentação do inimigo para deixar a Cristo que nessas condições, nem o conhece de verdade.

Enfim, teríamos muitas situações a enumerar, mas antes que os defensores dos sistemas nos abordem, é importante deixar claro que em nenhum dos casos citados o sofrimento é por Cristo e sim pela situação dentro do sistema religioso. Por outro lado, a liberdade que falamos é ser livre e convicto em Cristo e por ele estar disposto a sofrer, o que é muito diferente de angustias e sofrimentos provocados por atitudes de homens, usando para isso a sua interpretação bíblica distorcida, a tradição, o nome e até os ensinos de Cristo.

A religião é como o sabor amargo do remédio. Enquanto estamos convictos que nele há cura, suportamos por mais amargo que seja, mas quando descobrimos que há algo doce que nos alivia de forma definitiva é quando passamos a saber realmente quão amargo foram aquelas doses.

Só quem realmente experimentou a verdadeira liberdade em Cristo que jamais aceita o amargor dos desvios de alguns sistemas religiosos!

Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vós aliviarei!”

Vivamos a doçura de ser totalmente libertos em Cristo!

Pr. Eroni Fernandes

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