Como a internet pode ser uma “concorrência” para as denominações da atualidade

Cada vez mais nos deparamos com pessoas que não aguentam mais a liturgia e a qualidade das pregações de sua igreja porque traçaram comparativos com o que vêem frequentemente na internet e porque descobriram que há coisas mais bem adequadas, organizadas e inteligentes fora de seu quadradinho denominacional.

Hoje as pessoas que frequentam as igrejas, tem fácil acesso para ver e ouvir pela internet, os pregadores que tem se destacado no país, tais como Josué Brandão, Ed Rene Kivitz, Luiz Hermínio, Helena Tanure, Hernandes Dias Lopes, dentre tantos outros, e ainda aqueles que preferem ouvir de forma traduzida, dublada ou mesmo na língua original outros ícones mundiais como  Paul Washer, John Piper,  John MacArthur e até as muitas mensagens deixadas por David Wilkerson, por exemplo, além de tantos outros disponíveis na grande rede, das mais diversas correntes, mas com conteúdos profundos, confrontativos, expostos de forma didática, com uma linguagem e tom de voz mais adequados à realidade atual, que atende melhor as exigências e as expectativas de pessoas que evoluíram intelectualmente e querem mais e mais, e que raramente tem conseguido receber isso nas suas igrejas, principalmente se frequentam uma denominação tradicional, ou em bairros e interior do país.

Dessa forma, como se diz, a régua subiu, os parâmetros e exigências das pessoas com a qualidade dos conteúdos ensinados ou pregados, com a organização dos cultos, com a praticidade de tudo o que se faz é muito maior e poucas igrejas tem recursos físicos e humanos para atender essas expectativas e principalmente as demandas com o rompimento de tradições e ritos, que se tornaram sagrados aos mais antigos mas que criam desconforto às pessoas da atualidade, que até não percebiam, mas a popularização da internet gerou um convívio quase diário das pessoas com ambientes que desconstroem as teses sacralizadas nas suas mentes, e assim, aprendem verdades, são levados a conhecimentos que não tinham, a confrontações em uma profundidade maior, e principalmente, encontram a libertação de conceitos e ritos que lhes aprisionavam, entendendo realmente o que é a liberdade em Cristo pelo evangelho, que está muito acima além de quaisquer regras de denominação.

O certo é que as denominações, comunidades e ajuntamentos religiosos precisam atentar que há um mundo novo, que as pessoas exigem deles muito mais que antes e que a igreja precisa ser igreja de verdade para assim poder reter essas pessoas em seu rol de membros e ser relevante para a geração atual.

É muito fácil encontrarmos por aí pessoas que defenderão a situação atual com as célebres expressões que no final dos tempos o amor de muitos esfriaria, ou que isso é coisa do inimigo e tantos outros frágeis argumentos, mas o que pode-se afirmar com certeza, é que a inércia da igreja em agir positivamente em prol da qualidade em tudo que faz e o empenho de muitos, mais na preservação da tradição que no foco na missão da igreja, isso sim é ação inteligente do inimigo para neutralizar a ação da igreja, agindo através dela mesma.

Pr. Eroni Fernandes

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